Exposição de Curta Duração






EXPOSIÇÃO DE CURTA DURAÇÃO- Dentro do Plano Museológico da Adasanc
Com o propósito de reabertura do Museu Municipal
Santa Cruz de Goiás, 29 de Setembro de 2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
MUSEU ANTROPOLÓGICO
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE SANTA CRUZ


. Nesse dia o renomado Professor/Dr. Ângelo Rizzo doou a sua coleção de 40 livros sobre Flora e Fauna...para o Pontinho de Leitura e Adasanc. Segundo esse doutor, há em Santa Cruz, espécies de plantas que não se encontra em outro lugar. Sugeriu um projeto de arborização urbana e a organização de um herbário com as plantas nativas do município. Foi esse doutor em Botânica, o mentor do projeto “Serra dourada" na Cidade de Goiás, Mossâmedes..e o projeto de arborização da Avenida Universitária em Goiânia e muitos outros. 

Mostra de Exposição de Curta Duração

Temática: A função social dos museus – In:“6ª Primavera nos museu” iniciativa do Instituto Brasileiro de Museologia.

Título: Flora dos Estados de Goiás e Tocantins Goiás de Saint Hillaire e de hoje. Coleção Rizzo, Volume Especial (1996)

Local: Museu Casa de Câmara e Cadeia – Município de Santa Cruz de Goiás.


Consultor Científico: Profº Dr. José Angelo Rizzo – Diretor do Herbário da UFG.
Coordenador (a): Doutoranda em Museologia pela ULHTL : Roseli de Fátima Brito Netto Barreto
Programação visual e Designer – Eleusa Bonifácio e Marvi Rafu
Instalação: Eleusa Bonifácio e Marvi Rafu.


  

Parcerias: Fátima Paraguassu - Presidente da Associação de Amigos de Santa Cruz de Goiás e Grupo Gestor de Cultura de Santa Cruz de Goiás
Patrocínio: Museu Antropológico da UFG, Prefeitura de Santa Cruz e Universidade Federal de Goiás.




Apresentação

A exposição Flora dos Estados de Goiás e Tocantins: Goiás de Saint-Hillaire e de hoje – Coleção Rizzo, Volume Especial (1996), insere-se no programa temático de musealização:“Valorização da Identidade Cultural de Santa Cruz de Goiáse está inscrita na “6ª Semana de Primavera nos Museus”, este evento acontece a partir da iniciativa do Instituto Brasileiro de Museologia [IBRAM].
A exposição traduz os resultados dos trabalhos entre a Associação de Amigos de Santa Cruz e Grupo de Gestor de Cultura apoiados pelo Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás que, em 2009. Formou-se por meio de uma parceria capaz de fundamentar a elaboração de um Plano Museológico articulado ao Planejamento Estratégico do Município (2008). Uma das diversas ações estabelecidas, nos referidos planos, foi a efetivação do Grupo Gestor de Cultura, conjugadas as ações museológicas que pudessem assegurar extroversão do acervo arqueológico salvaguardado no MA/UFG. Acervo originário de pesquisas realizadas nas adjacências do município. Embora, fosse este, o objeto principal das referidas metas e ações elencadas no Plano Museológico, o reconhecimento do “Sítio Histórico e Arqueológico de Santa Cruz de Goiás”, bem como, os aspectos físicos e ambientais da cidade, tornaram-se um meio propício à preservação ambiental, na medida em que se discute e divulgue esses referenciais. Assim, sendo, esta exposição lança o primeiro passo para a sistematização de uma mostra mais abrangente - Valorização da Identidade Cultural de Santa Cruz de Goiás” – tornando-se espaço de discussão sobre a vida social da população (festas, comemorações, cotidiano e vida religiosa), da vida política, refere-se ao comércio, à educação (desenvolvimento econômico e social de maneira geral). E, é por meio de pesquisas na área de botânica e historiográfica, que será possível qualificarem o acervo arqueológico para além de seu significado enquanto indícios materiais da memória, inclusive, esta exposição, deve atender as demandas da comunidade.
Consequentemente, dentro do quadro de ações que visaram à revitalização do Museu Casa de Câmara e Cadeia e dentro de uma perspectiva de envolvimento comunitário a contribuição do Museu Antropológico da UFG, se dá pela inserção deste Plano Museológico às atividades planejadas pela instituição. Vê-se, então, a conformação de uma atividade educativa e cultural, onde o museu exerce seu papel social, conjugado a conceitos democráticos e de valorização dos saberes, inclusivos e de processos que facilitam uma estreita relação entre a comunidade universitária e comunidade em geral. A ação institui a aproximação do público escolar da cidade de Santa Cruz com os meios acadêmicos, assim como, oportuniza a participação de alunos egressos da Universidade Federal de Goiás [UFG], juntamente com alunos de Estágio Supervisionado Obrigatório da Faculdade de Artes da UFG. O trabalho conta, também, com a colaboração de bolsistas que participam da equipe da Coordenação de Intercâmbio Cultura do MA/UFG, são alunos de Cursos de Pedagogia, História, Ciências Sociais, de informática e de Museologia.
MEMORIAL DA EXPOSIÇÃO - MONTAGEM – 2012 (em desenvolvimento).
Prancha (1). Texto introdutório de apresentação da exposição.
Depoimentos de santacruzanos traduzindo a filosofia do projeto de preservação da memória e identidade de Santa Cruz de Goiás.
PRANCHA(II)
I MÓDULO
Texto de Abertura
A exposição temporária – a primeira ação para a revitalização do Museu Casa de Câmara e Cadeia – foi iniciativa da Associação de Amigos de Santa Cruz de Goiás e do Grupo Gestor de Cultura apoiados pelo Museu Antropológico da UFG. A exposição  intitulada de Flora dos Estados de Goiás e Tocantins – da Coleção Rizzo, Volume Especial (1996) do Professor Dr.José Angelo Rizzo surgiu como meio de despertar a atenção do espectador, convidando-o a compartilhar deste olhar sensível de José Angelo Rizzo que estudou e registrou a importância da Flora dos Estados de Goiás e Tocantins.
Seu trabalho contribui para o desvendar do universo cultural, social e político de uma comunidade singular que é Santa Cruz de Goiás. O trabalho do Professor José Angelo Rizzo contém conhecimento científico que contribui para discussões de problemas acarretados pelas transformações sócio-econômicas, contemporâneas, que trouxeram para a vida moderna seus problemas ambientais, cuja degradação, em Santa Cruz de Goiás está focada no desaparecimento da lagoa da Saudade.
Portanto, a exposição reúne a memória social, a representação de um período histórico específico – a mineração - articulados ao surgimento do Estado de Goiás, mas principalmente, contextualiza os aspectos naturais nos primórdios do surgimento da região. Evidencia as semelhanças entre os diferentes saberes (científicos ou não), cujo objetivo é levar este conhecimento científico para fora dos muros da instituição universitária, valorizando uma relação profícua entre a Universidade Federal de Goiás, através do Museu Antropológico e a comunidade santacruzana.
Prancha (III)
Proposta do evento
Para a viabilização do projeto, que propiciará a inclusão do público nas atividades do Museu de Casa de Câmara e Cadeia, estão sendo estabelecidas parcerias com segmentos governamentais e não-governamentais e de experiências de grupos voluntariados de Santa Cruz. Com a experiência, o museu cria mais um canal com a sociedade, que propiciará a inclusão de novos segmentos de público para as atividades, que até então não estão sendo atingidos por suas ações. Desta forma, amplia-se o acesso ao conhecimento gerado na instituição universitária e estimula vocações científicas e, sobretudo, contribui para a expansão de uma consciência crítica e o exercício pleno da cidadania.
Prancha IV
( imagens do Herbário da UFG, baner e fotografias da reserva)
A popularização da Ciência
Professor Dr. José Angelo Rizzo fundou a Reserva Biológica da Serra Dourada no ano de 1969. Em uma gleba doada pelo Governo do Estado de Goiás à UFG. A Reserva Biológica de Serra Dourada situa-se no município de Mossâmedes, distancia de 146 Km de Goiânia, por estrada asfaltada. Totalmente cercada a Reserva conta com energia elétrica, captação de água, vigilância, laboratório e alojamentos. A área apresenta trechos desprovidos de plantas de porte elevado, sendo revestida na sua maior parte por Gramíneas, espécies de Vellozias e outras. A Reserva serve de base para trabalhos de pesquisadores nacionais e estrangeiros. É utilizada também para estudos por alunos da UFG e de outras instituições. Essas Reservas são áreas que guardam coleções documentadas de plantas vivas no Herbário da UFG, criado, também, pelo mesmo autor. São trabalhos que visam à pesquisa científica, à conservação, à exibição e à educação que podem suscitam novos olhares sobre outras paisagens com o mesmo potencial, como são os morros de Santa Cruz e o Sítio Arqueológico Histórico como é considerada.
Esses locais são reconhecidos como museus a “céu aberto” de acervo vivo pelo Conselho Internacional de Museus / ICOM. Podem assumir práticas educativas e as mesmas orientações que cabem à educação não formal. Como instituição pioneira em Goiás a Reserva Biológica da Serra Dourada tem longa tradição em pesquisas técnico-científicas sobre os recursos botânicos do Estado. Contudo, necessita ser mais difundida junto ao público em geral e junto as demais cidades históricas e com potenciais turísticos. Tradicionalmente, a difusão está especialmente centrada em publicações técnico-científicas, mas destacamos a publicação “Flora dos Estados de Goiás e Tocantins – Coleção Rizzo,(1996), em forma de exposição museológica que pretende desmistificar o papel do museu como local, apenas, de guardião da memória do passado. Tal preocupação revela como uma das principais diretrizes da iniciativa que é de “realçar o itinerário e as pesquisas desenvolvidas por pioneiros com Saint Hillaire – resgatando a relevância científica e histórica de seu trabalho (…), portanto, “este volume desvela a linha de continuidade que existe nas pesquisas botânicas em Goiás” (Rizzo, 1996).
Metodologia
A dimensão educativa sempre esteve presente na Universidade Federal de Goiás, mas, ao longo de seus 50 anos passou por transformações relacionadas aos interesses institucionais e científicos, bem como com a criação do Curso de Graduação em Museologia e instalação de uma nova exposição no Museu Antropológico da UFG - Lavras e Louvores.
O evento recorre a atividades práticas, interdisciplinares, baseadas na cooperação e na participação. Busca estabelecer a relação entre a sensibilização para o meio ambiente e aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes. Sendo assim, a parceria do Professor José Angelo Rizzo é fundamental para qualquer movimento que venha suscitar a criação de núcleos relacionados ao Herbário da UFG e de programas de Educação Ambiental – projetos e ações. Seu trabalho visa a elucidação de valores numa perspectiva crítica e reflexiva, neste caso, para o Município de Santa Cruz de Goiás. Devendo depois ser apresentada ao público de Goiânia e seguir uma itinerância nas Universidades.
Aula aberta: convidaremos o professor autor da pesquisa para um bate-papo com os jovens da cidade de Santa Cruz, para explicar os conteúdos e o contexto da exposição em que ocorreram os significados históricos. É possível a participação em locais pré-agendados e que estejam articulados aos problemas de degradação ambiental como é o caso da lagoa da Saudade da referida cidade.
A imagem de um cientista em nosso convívio e reconhecimento
O Coordenador do trabalho de roteiro dos viajante e conhecimento da flora do Estado de Tocantins em Goiás é pouco conhecido no cenário regional e nacional. Diferentemente, não acontece no cenário internacional. O que traz a fala do Professor Angelo Rizzo sobre os seus estudos em Botânica e o legado que já nos deixou de valor inestimável. A exposição fornece espaço para o mesmo falar do cotidiano de pesquisador, cientista, e falar sobre o herbário instalado nas dependências da UFG. E, ainda, contar a história de como fundou estas instituições como busca de alternativas auto-sustentável para o nosso meio ambiente.
Público Alvo
Estudantes de graduação e pós-graduação das universidades vizinhas UCG, UEG, UFG de Catalão e estudantes da rede pública estadual e municipal de Santa Cruz de Goiás e das cidades adjacentes.
Profissionais e demais estudantes da área museológica e de ciências ambientais
Professores das escolas de 1º e 2º graus.
Objetivo Geral
Divulgar o conhecimento científico e a realidade cotidiana dos municípios goianos, a partir do referencial da Botânica, em forma de exposição montada no Museu Casa de Câmara e Cadeia, valorizando e buscando preservar a diversidade cultural, histórica e ambiental do país.
Objetivos específicos
Promover o Intercâmbio cultural – museu e educação – estudantes do ensino fundamental e universitário – através de uma abordagem dinâmica, rica em imagem e valorização da flora e com a participação dos agentes componentes do planejamento museológico.
Aproximar o estudante universitário da problemática ambiental, visando informar e a mobilizar este público a uma atuação social, atual ou futura, junto a estas e outras áreas geográficas de grande valor histórico.
Divulgar para profissionais e público leigo interessado, o trabalho que a Associação de Amigos de Santa Cruz de Goiás e o Grupo Gestor de Cultura com apoio do Museu Antropológico, afim de obter apoio e contribuição profissional para o projeto de revitalização do Museu Casa de Câmara e Cadeia. E contribuir para com a preservação da Lagoa da Saudade entre outros ambientes naturais.
Proposta de Patrocínio
A imagem do patrocinador deverá ser veiculada através de:
- Utilização de espaços publicitário nos materiais gráficos (logomarca)
- Veiculação do nome da instituição ao evento (imprensa)
- Espaço visual nos locais do evento.
Patrocinador
Se se propõe a:
Cobrir despesas de consultoria técnica, gasto com a produção de material gráfico e assessoria de imprensa (Prefeitura de Santa Cruz de Goiás);
Cobrir despesas com a instalação artística (projeto em anexo);
Cobrir despesas com material de recurso visual e ou serviços de terceiros (Prefeitura de Santa Cruz de Goiás; A Prefeitura de Santa Cruz de Goiás se propõe a:
Cobrir as despesas com alimentação e estadia para a equipe de trabalho e para coordenadora do projeto Roseli de Fátima Brito Netto Barreto, o fornecimento de hospedagem, alimentação.
Se responsabilizar pela manutenção dos locais a serem utilizados, incluindo os custos decorrentes.
Co-patrocinador
Empréstimo de suportes (projeto em anexo) - Museu Antropológico da UFG
Se propõe a fornecer para o evento o Transporte de professores e técnicos – Museu Antropológico da UFG.










Roseli de Fátima Brito Netto Barreto
Funcionária do Museu Antropológico da UFG – Doutoranda em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tectonologias de Lisboa.



QUADRO DE NECESSIDADES
Ordem

01
Atividade

Proposta da montagem da Exposição
Providências

Associação de Amigos de Santa Cruz de Goiás e Museu Antropológico UFG – Roseli de F.B.N.Barreto
Recursos
Materiais – Solicitações
Serviços de Terceiros - Parcerias
02
Projeto da Exposição
Roseli de Fátima B.N.Barreto


03
Material de Divulgação
Associação de Amigos de Santa Cruz de Goiás/Seção de Intercâmbio Cultural.
Equipamento para impressões, fax, cópias e execução da arte final e plotagens.
Serviços gráficos – UFG, Laboratório de Arqueologia do MA/UFG.
04
Planta baixa do espaço físico da sala de exposição
Equipe de montagem MA/UFG
Impressões e plotagens
Desenhos – escritório técnico de arquitetura – Prefeitura de Santa Cruz de Goiás, Planta baixa do museu. Laboratório de Arqueologia do MA/UFG.
05
Aquisição de recursos, para ida de pesquisadores e equipe do projeto expográfico.
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Direção do Museu Antropológico, Laboratório de Arqueologia MA/UFG, Prefeitura Municipal de Santa Cruz de Goiás.
Transporte, diárias e ajuda de custeio para alimentação da equipe 04 dias.
Patrocinadores, confecção de suportes expográficos.
06
Levantamento e orçamento referentes a hospedagem, transporte de pessoal e construção de suportes expográficos.
Equipe de montagem e Associação de Amigos de Santa Cruz de Goiás, equipe do MA/UFG.
Transporte e diárias
Apoio do Escritório Técnico da Prefeitura de Santa Cruz de Goiás, Museu Antropológico da UFG.
07
Elaboração de Lay-aut da exposição
Museu Antropológico – Técnico da Coordenação de Museologia.
Solicitação de suportes (painéis, vitrines, suportes adequados a fixação da mostra, cubos etc.....)
Apoio Museu Antropológico, PRPPG, Prefeitura de Santa Cruz.
08
Levantamento e orçamento referente aos recursos museográfico da exposição
Museu Antropológico – Secretaria, Coordenação de Museologia, Associação de Amigos de Sta Cruz
Condições para transporte e Segurança do material transportado, solicitação de empenho, patrocínio do transporte.
Transporte e segurança de painéis de exposição.
09
Adptação do Roteiro Museográfico, em Santa Cruz de Goiás.
Pesquisador e Técnico de Museologia,
Adaptações de painéis e vitrines, adaptações à Programação visual da exposição.
Equipe do escritório técnico da Prefeitura de Santa Cruz de Goiás.
10
Solicitação de recursos para confecção e pintura de suportes e aquisição de recursos para plotagens de fotografias.
Direção do MA/UFG, Divisão de Museologia MA, Associação de Amigos de Sta Cruz
Encaminhamento e aquisição de papéis, pigmentos, materiais artísticos.
Recurso junto aos órgãos financiadores.
11
Montagem da exposição
Técnico da Coordenação de Museologia MA/UFG, equipe de designers.
Preparação do espaço físico, distribuição de suportes. Instalação relacionada a temática da exposição.
Equipe da Associação de Amigos de Santa Cruz, Equipe do MA/UFG, Artísta Plástica responsável pela instalação.
12
Documentação através de fotografias e filmagens.
Coordenação e Intecâmbio Cultural
Documenta a exposição período de montagem e abertura.

13
Divulgação e Programação de atividades educativas e culturais
Museologia e Intercâmbio Cultural
Elaboração de folders, informativos e divulgação através de jornais e TV, rádio e Secretaria de Estado da Educação.
Equipe de comunicação da UFG,Centro Gráfico UFG.
14
Abertura da exposição
Pesquisadores, Herbário e Laboratório de Arqueologia do MA/UFG, Direção do Museu Antropológico, Especialista de Museologia, Associação de Amigos, Grupo Gestor de Cultura de Santa Cruz de Goiás. Coordenação de Intercâmbio Cultural MA/UFG. Ascom UFG;
Atividades associadas à exposição, mostra de vídeo, palestras, atividades culturais.
Comunidade de Santa Cruz de Goiás, das cidades adjacentes, comunidade universitária, comunidade de pesquisadores, Professores e alunos de 1º e 2º grau da rede pública e particular de Santa Cruz e das cidades adjacentes, entre outros municípios próximos à Estrada de Ferro da região Central.
15
Desmontagem e envio da exposição
Tecnico de Museologia, Associação de Amigos e Grupo Gestor de Cultura de Santa Cruz de Goiás.
Desmontagem de painéis, embalagem da exposição.
Equipe da Coordenação de Museologia, Estagiárias da Faculdade de Artes e membros da Associação de Amigos de Santa Cruz de Goiás.
16
Relatório final da exposição
Coordenação de Museologia/Seção de Documentação Museológica do MA/UFG.
Documentar a Exposição Flora dos Estados de Goiás e Tocantins – Coleção Rizzo, Volume Especial (1996) – período de montagem no Museu Casa de Câmara e Cadeia – implementação do arquivo documental de exposições de curta duração.
Documentação fotográfica, cópias, impressão, encadernação e digitalização de fotografias.
Descrição: Vertical claraDescrição: 50%          
        Programado                                     Já executado                                             Em andamento 
                                                                                                                                                                                                                                     


Goiânia, 25 de Julho de 2012
Roseli de Fátima Brito Netto Barreto.




Relatório da Exposição

Nesta época as atividades culturais, desportivas e de animação perdem lugar com os espaços públicos de debates políticos e de enfrentamentos relacionados às eleições e os candidatos aos cargos políticos. Para muitos municípios a disputa acirrada entre candidatos e ou partidos políticos oferece múltiplas possibilidades de ocupação do tempo de trabalho e lazer. Com trabalhos e atividades voltadas para todos os níveis etários, promovidas pelas caminhadas e festas oferecidas pelos parceiros locais, como grupos de voluntariados, associações, comerciantes, entre outros grupos comunitários.
Destinada a todos públicos, destacam-se, nas vertentes ambientais, turismo e patrimônio a iniciativa da exposição de curta duração: Flora do Estado de Goiás e Tocantins e de Goiás de Saint Hilaire e de hoje – Coleção Rizzo (1996), que decorre das atividades do Grupo Gestor de Cultura de Santa Cruz de Goiás, integrando, a partir de 27 de Setembro de 2012, a abertura do Museu Casa de Câmara e Cadeia.
Para além destes programas, o da 6ª Primavera dos Museus, observe e cuide bem do meio ambiente e aproveite as excelentes condições dos passeios ribeirinhos que envolvem as adjacências de Santa Cruz – Goiás, fazendo caminhadas e passeios. Mas, não se esqueçam de usufrui do magnífico trabalho realizado pelo Prof. Dr. José Ângelo Rizzo que se encontra no Museu Casa de Câmara e Cadeia, por meio de exposição.
Santa Cruz de Goiás inclui em sua agenda muitas outras iniciativas, destacando-se as Festas Populares e Religiosas, que percorrem o ano todo juntamente com os municípios adjacentes, que recria todo ano uma velha tradição “As Cavalhadas de Santa Cruz de Goiás”.
Exposições, ateliês, colóquios, teatro, música, cinema de animação e dança, constituem outras vertentes da programação cultural que pode ser encontrada as datas na página WWW.santacruzdegoiás.net
Desta forma, envolvendo associações, coletividades, escolas, autarquias e outros parceiros locais, construímos e fortalecemos a rede de iniciativas que caracteriza a dinâmica sócio-cultural do município de Santa Cruz de Goiás.
Roseli de Fátima Brito Netto Barreto.
Museu Antropológico/UFG – doutoranda da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia de Lisboa, Portugal.
1.Exposição de Curta Duração: Flora do Estado de Goiás e Tocantins e de Goiás de Saint Hilaire e de hoje – Coleção Rizzo (1996).
A exposição Flora dos Estados de Goiás e Tocantins: Goiás de Saint-Hillaire e de hoje – Coleção Rizzo, insere-se no programa temático de musealização: “Valorização da Identidade Cultural de Santa Cruz de Goiás”. Insere-se na 6ª Semana de Primavera nos Museus”, evento que se propõe divulgar as atividades nos museus brasileiras e de iniciativa do Instituto Brasileiro de Museologia [IBRAM].
A fim de combater as freqüentes formas insensatas cometidas com o trato das questões de interação homem-meio ambiente, procurando acompanhar alterações ambientais, o professor José Angelo Rizzo visitou os locais e os caminhos percorridos pelo naturalista francês Saint - Hilaire, com a vinda de D. João VI e da Corte Portuguesa ao Rio de Janeiro no início do século XIX. Este botânico francês adentrou a província de Goiás na área regional meridional do Estado, em 27 de maio de 1819. A cidade de Santa Cruz “uma das mais antigas províncias (...) Rizzo (1996, p.69), compõe estas localidades visitada por esse naturalista.
Assim sendo, a exposição traz informações didáticas, porém detalhadas a respeito da coleção Flora de Goiás, considerando-se que ao divulgar os caminhos deste naturalista e da flora de goiana, o evento contribuirá no sentido de demonstrar a diversidade cultural e do patrimônio natural da região. Enfim, a exposição tem como preocupação reconhecer as alterações ambientais, sugerindo, às autoridades responsáveis, medidas necessárias à sua conservação e preservação.
2.Das atividades básicas dessa exposição
1.      Desenvolver um processo participativo no qual a população local desempenhe o papel de protagonista na constituição, ampliação e aprimoramento do Museu da Casa de Câmara e Cadeia.
2.      Viabilizar um conjunto de ações voltadas para o registro, preservação e divulgação da história das comunidades de Santa Cruz de Goiás, em seus diversos aspectos, sejam eles culturais, sociais e econômicos.
3.       (Re) musealizar as evidências dos processos sócio-culturais e históricos, visando organizar o Museu Casa de Câmara e Cadeia, por meio de programas de Gestão de Pessoas, de Acervos, de Exposição, Educativo Cultural, de Pesquisa, Arquitetônico, de Segurança, de Financiamento e Fomento e de Divulgação.
4.      Desenvolver um Plano Museológico – constituição de novos acervos -, contemplando o programa institucional de pesquisa e de divulgação das ações desenvolvidas ao longo do processo de (re) musealização.
3. Respeito às condições jurídicas e administrativas da instituição museológica decidimos:
1. O Museu deverá ser aberto atendendo a disponibilidade do horário de seus funcionários;
2. A iniciativa da Secretaria de Assistente Social da Prefeitura Municipal de Santa Cruz, cujo telefone forneceu para o agendamento, deverá se encarregar dos possíveis agendamentos ao público externo à cidade. Deve-se dirigir à responsável pela pasta Marilucie de Jesus;
3. A parceria da Associação de Amigos de Santa Cruz e do Grupo Gestor de Cultura poderá viabilizar um processo de cooperação ao atendimento no final de semana, durante a permanência da exposição, exceto no dia da eleição municipal;
4. Fica estabelecido a possibilidade de um componente do Grupo Gestor de Cultura a se responsabilizar pela chave nos finais de semana e fornecer o seu telefone para contato. Haverá a possibilidade de agendamento, sendo que o horário para abertura da exposição ficará sob o critério desta pessoa. A nomeação deste representante do Grupo Gestor de Cultura deverá ser nomeada pela diretora do museu;
5. A diretora do Museu deverá contar com a participação das crianças que sempre estiveram compartilhando às atividades e iniciativas da Associação de Amigos e do Grupo Gestor de Cultura.
6. Deve-se encontrar um meio para que o Grupo Gestor de Cultura interaja do processo e exerça um sistema de cooperação junto ao museu, para que nos poucos dias de permanência da exposição, não percamos público;
7. Após as eleições dever-se-á reunir a equipe do museu junto ao Grupo Gestor de Cultura e nomear uma pessoa responsável para abertura do museu aos finais de semana;
8. Os alunos universitários participantes do Grupo Gestor de Cultura devem ser comunicados da exposição para que obtenhamos uma maior divulgação nas Universidades de Pires do Rio e de Catalão;
9. Após as definições de quem poderia abrir o museu no final de semana, ou seja, fornecer o telefone e ficar responsável pela chave, caso surja visitantes, dever-se-á colocar o aviso na porta da exposição. Todas as informações necessárias podem ser colocadas na porta do museu. Não é difícil a circulação das normas que serão estabelecidas pela direção do museu. Basta entregá-las aos diretores das escolas.
10. A bibliografia da exposição encontra-se disponível no Pontinho de Leitura. Esta doação deve ser divulgada junto aos professores municipais e estaduais para um melhor aproveitamento da exposição;
11. Poder-se-á obter adesão por parte de professores de Biologia da rede municipal e estadual. Caso queiram se responsabilizar a abrir a exposição nos finais de semana;
OBS: a importância de abrir o museu aos finais de semana articulado a utilização de recursos disponíveis na comunidade, só fará crescer o processo de adesão popular e a possibilidade coletiva. Assim sendo, iniciar-se-á as redes de cooperação capazes de estruturar a fundação de um conselho do museu para realização das futuras ações e parcerias com a comunidade em geral, que são presentes em períodos festivos, ou seja, no período das Cavalhadas.
Roseli de Fátima Brito Netto Barreto.

Goiânia, 29 de Setembro de 2012


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