EXPOSIÇÃO DE CURTA DURAÇÃO- Dentro do Plano Museológico da Adasanc
Com o propósito de reabertura do Museu Municipal
Santa Cruz de Goiás, 29 de Setembro de 2012.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
MUSEU ANTROPOLÓGICO
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE SANTA CRUZ
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE SANTA CRUZ
. Nesse dia o renomado Professor/Dr. Ângelo Rizzo doou a sua coleção de 40 livros sobre Flora e Fauna...para o Pontinho de Leitura e Adasanc. Segundo esse doutor, há em Santa Cruz, espécies de plantas que não se encontra em outro lugar. Sugeriu um projeto de arborização urbana e a organização de um herbário com as plantas nativas do município. Foi esse doutor em Botânica, o mentor do projeto “Serra dourada" na Cidade de Goiás, Mossâmedes..e o projeto de arborização da Avenida Universitária em Goiânia e muitos outros.
Mostra de Exposição de Curta Duração
Temática: A função social dos museus – In:“6ª
Primavera nos museu” iniciativa do Instituto Brasileiro de Museologia.
Título: Flora dos Estados de Goiás e Tocantins – Goiás de Saint Hillaire e de hoje. Coleção
Rizzo, Volume Especial (1996)
Local: Museu Casa de Câmara e Cadeia – Município de Santa Cruz de Goiás.
Consultor
Científico: Profº Dr. José Angelo Rizzo – Diretor do Herbário da UFG.
Coordenador (a): Doutoranda em Museologia pela ULHTL
: Roseli de Fátima Brito Netto Barreto
Programação
visual e Designer – Eleusa Bonifácio e Marvi Rafu
Instalação:
Eleusa Bonifácio e Marvi Rafu.
Parcerias:
Fátima Paraguassu - Presidente da Associação de Amigos de Santa Cruz de Goiás e
Grupo Gestor de Cultura de Santa Cruz de Goiás
Patrocínio:
Museu Antropológico da UFG, Prefeitura de Santa Cruz e Universidade Federal de
Goiás.
Apresentação
MEMORIAL DA EXPOSIÇÃO - MONTAGEM –
2012 (em desenvolvimento).
Prancha (1).
Texto introdutório de apresentação da exposição.
Depoimentos
de santacruzanos traduzindo a filosofia do projeto de preservação da memória e
identidade de Santa Cruz de Goiás.
PRANCHA(II)
I MÓDULO
Texto de Abertura
A exposição temporária – a primeira ação para a revitalização do
Museu Casa de Câmara e Cadeia – foi iniciativa da Associação de Amigos de Santa
Cruz de Goiás e do Grupo Gestor de Cultura apoiados pelo Museu Antropológico da
UFG. A
exposição intitulada de Flora
dos Estados de Goiás e Tocantins –
da Coleção Rizzo, Volume Especial (1996) do Professor Dr.José Angelo Rizzo
surgiu como meio de despertar a atenção do espectador, convidando-o a
compartilhar deste olhar sensível de José Angelo Rizzo que estudou e registrou
a importância da Flora dos Estados de Goiás e Tocantins.
Seu
trabalho contribui para o desvendar do universo cultural, social e político de
uma comunidade singular que é Santa Cruz de Goiás. O trabalho do Professor José
Angelo Rizzo contém conhecimento científico que contribui para discussões de
problemas acarretados pelas transformações sócio-econômicas, contemporâneas,
que trouxeram para a vida moderna seus problemas ambientais, cuja degradação,
em Santa Cruz de Goiás está focada no desaparecimento da lagoa da Saudade.
Portanto,
a exposição reúne a memória social, a representação de um período histórico
específico – a mineração - articulados ao surgimento do Estado de Goiás, mas
principalmente, contextualiza os aspectos naturais nos primórdios do surgimento
da região. Evidencia as semelhanças entre os
diferentes saberes (científicos ou não), cujo objetivo
é levar este conhecimento científico para fora dos muros da instituição
universitária, valorizando uma relação profícua entre a Universidade
Federal de Goiás, através do Museu Antropológico e a comunidade santacruzana.
Prancha (III)
Proposta do evento
Para
a viabilização do projeto, que propiciará a inclusão do público nas atividades
do Museu de Casa de Câmara e Cadeia, estão sendo estabelecidas parcerias com
segmentos governamentais e não-governamentais e de experiências de grupos
voluntariados de Santa Cruz. Com a experiência, o museu cria mais um canal com
a sociedade, que propiciará a inclusão de novos segmentos de público para as
atividades, que até então não estão sendo atingidos por suas ações. Desta
forma, amplia-se o acesso ao conhecimento gerado na instituição universitária e
estimula vocações científicas e, sobretudo, contribui
para a expansão de uma consciência crítica e o exercício pleno da cidadania.
Prancha IV
( imagens
do Herbário da UFG, baner e fotografias da reserva)
A
popularização da Ciência
Professor
Dr. José Angelo Rizzo fundou a Reserva Biológica da Serra Dourada no ano de
1969. Em uma gleba doada pelo Governo do Estado de Goiás à UFG. A Reserva
Biológica de Serra Dourada situa-se no município de Mossâmedes, distancia de
146 Km de Goiânia, por estrada asfaltada. Totalmente cercada a Reserva conta
com energia elétrica, captação de água, vigilância, laboratório e alojamentos.
A área apresenta trechos desprovidos de plantas de porte elevado, sendo
revestida na sua maior parte por Gramíneas, espécies de Vellozias e outras. A
Reserva serve de base para trabalhos de pesquisadores nacionais e estrangeiros.
É utilizada também para estudos por alunos da UFG e de outras instituições.
Essas Reservas são áreas que guardam coleções documentadas de plantas vivas no
Herbário da UFG, criado, também, pelo mesmo autor. São trabalhos que visam à
pesquisa científica, à conservação, à exibição e à educação que podem suscitam
novos olhares sobre outras paisagens com o mesmo potencial, como são os morros
de Santa Cruz e o Sítio Arqueológico Histórico como é considerada.
Esses
locais são reconhecidos como museus a “céu aberto” de acervo vivo pelo Conselho
Internacional de Museus / ICOM. Podem assumir práticas educativas e as mesmas
orientações que cabem à educação não formal. Como instituição pioneira em Goiás
a Reserva Biológica da Serra Dourada tem longa tradição em pesquisas
técnico-científicas sobre os recursos botânicos do Estado. Contudo, necessita
ser mais difundida junto ao público em geral e junto as demais cidades
históricas e com potenciais turísticos. Tradicionalmente, a difusão está
especialmente centrada em publicações técnico-científicas, mas destacamos a
publicação “Flora dos Estados de Goiás e Tocantins – Coleção Rizzo,(1996), em
forma de exposição museológica que pretende desmistificar o papel do museu como
local, apenas, de guardião da memória do passado. Tal preocupação revela como
uma das principais diretrizes da iniciativa que é de “realçar o itinerário e as
pesquisas desenvolvidas por pioneiros com Saint Hillaire – resgatando a
relevância científica e histórica de seu trabalho (…), portanto, “este volume
desvela a linha de continuidade que existe nas pesquisas botânicas em Goiás”
(Rizzo, 1996).
Metodologia
A dimensão educativa sempre esteve presente na
Universidade Federal de Goiás, mas, ao longo de seus 50 anos passou por
transformações relacionadas aos interesses institucionais e científicos, bem
como com a criação do Curso de Graduação em Museologia e instalação de uma nova
exposição no Museu Antropológico da UFG - Lavras e Louvores.
O evento recorre a atividades práticas,
interdisciplinares, baseadas na cooperação e na participação. Busca estabelecer
a relação entre a sensibilização para o meio ambiente e aquisição de
conhecimentos, habilidades e atitudes. Sendo assim, a parceria do Professor
José Angelo Rizzo é fundamental para qualquer movimento que venha suscitar a
criação de núcleos relacionados ao Herbário da UFG e de programas de Educação
Ambiental – projetos e ações. Seu trabalho visa a elucidação de valores numa
perspectiva crítica e reflexiva, neste caso, para o Município de Santa Cruz de
Goiás. Devendo depois ser apresentada ao público de Goiânia e seguir uma
itinerância nas Universidades.
Aula
aberta: convidaremos o professor
autor da pesquisa para um bate-papo com os jovens da cidade de Santa Cruz, para
explicar os conteúdos e o contexto da exposição em que ocorreram os
significados históricos. É possível a participação em locais pré-agendados e
que estejam articulados aos problemas de degradação ambiental como é o caso da
lagoa da Saudade da referida cidade.
A imagem
de um cientista em nosso convívio e reconhecimento
O Coordenador do trabalho de roteiro dos viajante e
conhecimento da flora do Estado de Tocantins em Goiás é pouco conhecido no
cenário regional e nacional. Diferentemente, não acontece no cenário
internacional. O que traz a fala do Professor Angelo Rizzo sobre os seus
estudos em Botânica e o legado que já nos deixou de valor inestimável. A
exposição fornece espaço para o mesmo falar do cotidiano de pesquisador,
cientista, e falar sobre o herbário instalado nas dependências da UFG. E,
ainda, contar a história de como fundou estas instituições como busca de
alternativas auto-sustentável para o nosso meio ambiente.
Público
Alvo
Estudantes de graduação e pós-graduação das
universidades vizinhas UCG, UEG, UFG de Catalão e estudantes da rede pública
estadual e municipal de Santa Cruz de Goiás e das cidades adjacentes.
Profissionais e demais estudantes da área
museológica e de ciências ambientais
Professores das escolas de 1º e 2º graus.
Objetivo
Geral
Divulgar o conhecimento científico e a realidade
cotidiana dos municípios goianos, a partir do referencial da Botânica, em forma
de exposição montada no Museu Casa de Câmara e Cadeia, valorizando e buscando
preservar a diversidade cultural, histórica e ambiental do país.
Objetivos
específicos
Promover o Intercâmbio cultural – museu e educação
– estudantes do ensino fundamental e universitário – através de uma abordagem
dinâmica, rica em imagem e valorização da flora e com a participação dos
agentes componentes do planejamento museológico.
Aproximar o estudante universitário da problemática
ambiental, visando informar e a mobilizar este público a uma atuação social,
atual ou futura, junto a estas e outras áreas geográficas de grande valor
histórico.
Divulgar para profissionais e público leigo
interessado, o trabalho que a Associação de Amigos de Santa Cruz de Goiás e o
Grupo Gestor de Cultura com apoio do Museu Antropológico, afim de obter apoio e
contribuição profissional para o projeto de revitalização do Museu Casa de
Câmara e Cadeia. E contribuir para com a preservação da Lagoa da Saudade entre
outros ambientes naturais.
Proposta
de Patrocínio
A imagem do patrocinador deverá ser veiculada
através de:
- Utilização de espaços publicitário nos materiais
gráficos (logomarca)
- Veiculação do nome da instituição ao evento
(imprensa)
- Espaço visual nos locais do evento.
Patrocinador
Se se propõe a:
Cobrir despesas de consultoria técnica, gasto com a
produção de material gráfico e assessoria de imprensa (Prefeitura de Santa Cruz
de Goiás);
Cobrir despesas com a instalação artística (projeto
em anexo);
Cobrir despesas com material de recurso visual e ou
serviços de terceiros (Prefeitura de Santa Cruz de Goiás; A Prefeitura de Santa
Cruz de Goiás se propõe a:
Cobrir as despesas com alimentação e estadia para a
equipe de trabalho e para coordenadora do projeto Roseli de Fátima Brito Netto
Barreto, o fornecimento de hospedagem, alimentação.
Se responsabilizar pela manutenção dos locais a
serem utilizados, incluindo os custos decorrentes.
Co-patrocinador
Empréstimo de suportes (projeto em anexo) - Museu
Antropológico da UFG
Se propõe a fornecer para o evento o Transporte de
professores e técnicos – Museu Antropológico da UFG.
Roseli de Fátima Brito Netto Barreto
Funcionária do Museu Antropológico da UFG – Doutoranda em Museologia
pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tectonologias de Lisboa.
QUADRO DE NECESSIDADES
Ordem
01
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Atividade
Proposta da montagem da Exposição
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Providências
Associação de Amigos de Santa Cruz de Goiás e
Museu Antropológico UFG – Roseli de F.B.N.Barreto
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Recursos
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Materiais – Solicitações
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Serviços de Terceiros - Parcerias
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02
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Projeto da Exposição
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Roseli de Fátima B.N.Barreto
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03
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Material de Divulgação
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Associação de Amigos de Santa Cruz de Goiás/Seção
de Intercâmbio Cultural.
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Equipamento para impressões, fax, cópias e
execução da arte final e plotagens.
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Serviços gráficos – UFG, Laboratório de
Arqueologia do MA/UFG.
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04
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Planta baixa do espaço físico da sala de exposição
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Equipe de montagem MA/UFG
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Impressões e plotagens
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Desenhos – escritório técnico de arquitetura –
Prefeitura de Santa Cruz de Goiás, Planta baixa do museu. Laboratório de
Arqueologia do MA/UFG.
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05
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Aquisição de recursos, para ida de pesquisadores e
equipe do projeto expográfico.
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Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Direção
do Museu Antropológico, Laboratório de Arqueologia MA/UFG, Prefeitura
Municipal de Santa Cruz de Goiás.
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Transporte, diárias e ajuda de custeio para
alimentação da equipe 04 dias.
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Patrocinadores, confecção de suportes
expográficos.
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06
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Levantamento e orçamento referentes a hospedagem,
transporte de pessoal e construção de suportes expográficos.
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Equipe de montagem e Associação de Amigos de Santa
Cruz de Goiás, equipe do MA/UFG.
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Transporte e diárias
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Apoio do Escritório Técnico da Prefeitura de Santa
Cruz de Goiás, Museu Antropológico da UFG.
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07
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Elaboração de Lay-aut da exposição
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Museu Antropológico – Técnico da Coordenação de
Museologia.
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Solicitação de suportes (painéis, vitrines,
suportes adequados a fixação da mostra, cubos etc.....)
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Apoio Museu Antropológico, PRPPG, Prefeitura de
Santa Cruz.
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08
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Levantamento e orçamento referente aos recursos
museográfico da exposição
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Museu Antropológico – Secretaria, Coordenação de
Museologia, Associação de Amigos de Sta Cruz
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Condições para transporte e Segurança do material
transportado, solicitação de empenho, patrocínio do transporte.
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Transporte e segurança de painéis de exposição.
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09
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Adptação do Roteiro Museográfico, em Santa Cruz de
Goiás.
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Pesquisador e Técnico de Museologia,
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Adaptações de painéis e vitrines, adaptações à
Programação visual da exposição.
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Equipe do escritório técnico da Prefeitura de
Santa Cruz de Goiás.
|
10
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Solicitação de recursos para confecção e pintura
de suportes e aquisição de recursos para plotagens de fotografias.
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Direção do MA/UFG, Divisão de Museologia MA,
Associação de Amigos de Sta Cruz
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Encaminhamento e aquisição de papéis, pigmentos,
materiais artísticos.
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Recurso junto aos órgãos financiadores.
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11
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Montagem da exposição
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Técnico da Coordenação de Museologia MA/UFG,
equipe de designers.
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Preparação do espaço físico, distribuição de
suportes. Instalação relacionada a temática da exposição.
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Equipe da Associação de Amigos de Santa Cruz,
Equipe do MA/UFG, Artísta Plástica responsável pela instalação.
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12
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Documentação através de fotografias e filmagens.
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Coordenação e Intecâmbio Cultural
|
Documenta a exposição período de montagem e
abertura.
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13
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Divulgação e Programação de atividades educativas
e culturais
|
Museologia e Intercâmbio Cultural
|
Elaboração de folders, informativos e divulgação
através de jornais e TV, rádio e Secretaria de Estado da Educação.
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Equipe de comunicação da UFG,Centro Gráfico UFG.
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14
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Abertura da exposição
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Pesquisadores, Herbário e Laboratório de Arqueologia
do MA/UFG, Direção do Museu Antropológico, Especialista de Museologia,
Associação de Amigos, Grupo Gestor de Cultura de Santa Cruz de Goiás.
Coordenação de Intercâmbio Cultural MA/UFG. Ascom UFG;
|
Atividades associadas à exposição, mostra de vídeo,
palestras, atividades culturais.
|
Comunidade de Santa Cruz de Goiás, das cidades
adjacentes, comunidade universitária, comunidade de pesquisadores,
Professores e alunos de 1º e 2º grau da rede pública e particular de Santa
Cruz e das cidades adjacentes, entre outros municípios próximos à Estrada de
Ferro da região Central.
|
15
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Desmontagem e envio da exposição
|
Tecnico de Museologia, Associação de Amigos e
Grupo Gestor de Cultura de Santa Cruz de Goiás.
|
Desmontagem de painéis, embalagem da exposição.
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Equipe da Coordenação de Museologia, Estagiárias
da Faculdade de Artes e membros da Associação de Amigos de Santa Cruz de
Goiás.
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16
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Relatório final da exposição
|
Coordenação de Museologia/Seção de Documentação
Museológica do MA/UFG.
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Documentar a Exposição Flora dos Estados de Goiás e Tocantins – Coleção Rizzo, Volume
Especial (1996) – período de montagem no Museu Casa de Câmara e Cadeia –
implementação do arquivo documental de exposições de curta duração.
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Documentação fotográfica, cópias, impressão,
encadernação e digitalização de fotografias.
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Programado Já executado Em andamento
Goiânia, 25 de Julho de 2012
Roseli de Fátima Brito Netto Barreto.
Relatório da Exposição
Destinada a todos
públicos, destacam-se, nas vertentes ambientais, turismo e patrimônio a
iniciativa da exposição de curta duração: Flora
do Estado de Goiás e Tocantins e de Goiás de Saint Hilaire e de hoje – Coleção
Rizzo (1996), que decorre das atividades do Grupo Gestor de Cultura de
Santa Cruz de Goiás, integrando, a partir de 27 de Setembro de 2012, a abertura
do Museu Casa de Câmara e Cadeia.
Para além destes
programas, o da 6ª Primavera dos Museus, observe e cuide bem do meio ambiente e
aproveite as excelentes condições dos passeios ribeirinhos que envolvem as
adjacências de Santa Cruz – Goiás, fazendo caminhadas e passeios. Mas, não se
esqueçam de usufrui do magnífico trabalho realizado pelo Prof. Dr. José Ângelo
Rizzo que se encontra no Museu Casa de Câmara e Cadeia, por meio de exposição.
Santa Cruz de Goiás
inclui em sua agenda muitas outras iniciativas, destacando-se as Festas
Populares e Religiosas, que percorrem o ano todo juntamente com os municípios adjacentes,
que recria todo ano uma velha tradição “As Cavalhadas de Santa Cruz de Goiás”.
Exposições, ateliês,
colóquios, teatro, música, cinema de animação e dança, constituem outras
vertentes da programação cultural que pode ser encontrada as datas na página WWW.santacruzdegoiás.net
Desta forma, envolvendo
associações, coletividades, escolas, autarquias e outros parceiros locais,
construímos e fortalecemos a rede de iniciativas que caracteriza a dinâmica
sócio-cultural do município de Santa Cruz de Goiás.
Roseli
de Fátima Brito Netto Barreto.
Museu
Antropológico/UFG – doutoranda da Universidade Lusófona de Humanidades e
Tecnologia de Lisboa, Portugal.
1.Exposição
de Curta Duração: Flora do Estado de
Goiás e Tocantins e de Goiás de Saint Hilaire e de hoje – Coleção Rizzo (1996).
A exposição
Flora
dos Estados de Goiás e Tocantins: Goiás de Saint-Hillaire e de hoje – Coleção Rizzo, insere-se no programa
temático de musealização: “Valorização
da Identidade Cultural de Santa Cruz de Goiás”. Insere-se na 6ª Semana de Primavera nos Museus”, evento que se
propõe divulgar as atividades nos museus brasileiras e de iniciativa do
Instituto Brasileiro de Museologia [IBRAM].
A fim de
combater as freqüentes formas insensatas cometidas com o trato das questões de
interação homem-meio ambiente, procurando acompanhar alterações ambientais, o
professor José Angelo Rizzo visitou os locais e os caminhos percorridos pelo
naturalista francês Saint - Hilaire, com a vinda de D. João VI e da Corte
Portuguesa ao Rio de Janeiro no início do século XIX. Este botânico francês
adentrou a província de Goiás na área regional meridional do Estado, em 27 de
maio de 1819. A cidade de Santa Cruz “uma das mais antigas províncias (...)
Rizzo (1996, p.69), compõe estas localidades visitada por esse naturalista.
Assim
sendo, a exposição traz informações didáticas, porém detalhadas a respeito da
coleção Flora de Goiás, considerando-se que ao divulgar os caminhos deste
naturalista e da flora de goiana, o evento contribuirá no sentido de demonstrar
a diversidade cultural e do patrimônio natural da região. Enfim, a exposição
tem como preocupação reconhecer as alterações ambientais, sugerindo, às
autoridades responsáveis, medidas necessárias à sua conservação e preservação.
2.Das
atividades básicas dessa exposição
1. Desenvolver um processo
participativo no qual a população local desempenhe o papel de protagonista na
constituição, ampliação e aprimoramento do Museu da Casa de Câmara e Cadeia.
2. Viabilizar um conjunto de ações
voltadas para o registro, preservação e divulgação da história das comunidades
de Santa Cruz de Goiás, em seus diversos aspectos, sejam eles culturais,
sociais e econômicos.
3. (Re) musealizar as evidências dos processos
sócio-culturais e históricos, visando organizar o Museu Casa de Câmara e
Cadeia, por meio de programas de Gestão de Pessoas, de Acervos, de Exposição,
Educativo Cultural, de Pesquisa, Arquitetônico, de Segurança, de Financiamento
e Fomento e de Divulgação.
4. Desenvolver um Plano Museológico
– constituição de novos acervos -, contemplando o programa institucional de
pesquisa e de divulgação das ações desenvolvidas ao longo do processo de (re)
musealização.
3.
Respeito às condições jurídicas e administrativas da instituição museológica
decidimos:
1. O Museu deverá ser
aberto atendendo a disponibilidade do horário de seus funcionários;
2. A iniciativa da
Secretaria de Assistente Social da Prefeitura Municipal de Santa Cruz, cujo
telefone forneceu para o agendamento, deverá se encarregar dos possíveis
agendamentos ao público externo à cidade. Deve-se dirigir à responsável pela
pasta Marilucie de Jesus;
3. A parceria da
Associação de Amigos de Santa Cruz e do Grupo Gestor de Cultura poderá
viabilizar um processo de cooperação ao atendimento no final de semana, durante
a permanência da exposição, exceto no dia da eleição municipal;
4. Fica estabelecido a
possibilidade de um componente do Grupo Gestor de Cultura a se responsabilizar
pela chave nos finais de semana e fornecer o seu telefone para contato. Haverá
a possibilidade de agendamento, sendo que o horário para abertura da exposição
ficará sob o critério desta pessoa. A nomeação deste representante do Grupo Gestor
de Cultura deverá ser nomeada pela diretora do museu;
5. A diretora do Museu
deverá contar com a participação das crianças que sempre estiveram
compartilhando às atividades e iniciativas da Associação de Amigos e do Grupo
Gestor de Cultura.
6. Deve-se encontrar um
meio para que o Grupo Gestor de Cultura interaja do processo e exerça um
sistema de cooperação junto ao museu, para que nos poucos dias de permanência
da exposição, não percamos público;
7. Após as eleições
dever-se-á reunir a equipe do museu junto ao Grupo Gestor de Cultura e nomear
uma pessoa responsável para abertura do museu aos finais de semana;
8. Os alunos
universitários participantes do Grupo Gestor de Cultura devem ser comunicados
da exposição para que obtenhamos uma maior divulgação nas Universidades de
Pires do Rio e de Catalão;
9. Após as definições
de quem poderia abrir o museu no final de semana, ou seja, fornecer o telefone
e ficar responsável pela chave, caso surja visitantes, dever-se-á colocar o
aviso na porta da exposição. Todas as informações necessárias podem ser
colocadas na porta do museu. Não é difícil a circulação das normas que serão
estabelecidas pela direção do museu. Basta entregá-las aos diretores das
escolas.
10. A bibliografia da
exposição encontra-se disponível no Pontinho de Leitura. Esta doação deve ser
divulgada junto aos professores municipais e estaduais para um melhor
aproveitamento da exposição;
11. Poder-se-á obter
adesão por parte de professores de Biologia da rede municipal e estadual. Caso
queiram se responsabilizar a abrir a exposição nos finais de semana;
OBS: a importância de
abrir o museu aos finais de semana articulado a utilização de recursos
disponíveis na comunidade, só fará crescer o processo de adesão popular e a
possibilidade coletiva. Assim sendo, iniciar-se-á as redes de cooperação
capazes de estruturar a fundação de um conselho do museu para realização das
futuras ações e parcerias com a comunidade em geral, que são presentes em
períodos festivos, ou seja, no período das Cavalhadas.
Roseli
de Fátima Brito Netto Barreto.
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